Alagoas, mulheres marcham com muita batucada e música
By toya
Em Maceió – Alagoas – Brasil a
manifestação neste dia 17 de Outubro dia de luta contra
a pobreza, reunirão-se cerca de 500 mulheres, além de
alguns homens que de laço branco acompanharam a marcha. Com
ousadia, estandartes, batucadas, faixas, balões, vestidas de
camisetas nas cores vermelha,azul,branca e verde, foi feito o
percurso iniciado ao meio dia, deslocando-se para a sede do
ministério da fazenda. Entras
as palavras de ordem, nossas cantorias e como o foco de Maceió
é o comércio interno de mulheres, cantamos este
versinho que fez o maior sucesso:
" O
comércio de mulheres - Está
solto em Maceió - O
lugar desses bandidos - É no xilindró!"
O
eixo central, foi o salário mínimo e sobre repetimos o
refrão:
" O
Lula prometeu - Agora
é dessa vez - 1º.
De Maio de 2006 - Salário
mínimo é de R$ 566,00"
Presentes
no ato, sindicatos, movimentos pela Terra, movimentos sociais a CUT,
estudantes da Universidade Federal e o destaque para entidades de
mulheres que em torno da coordenação da Marcha em
Alagoas abrilhantaram o evento. Entre estes:
O
Centro de Mulheres da Vila Brejal, a
Comissão da Mulher Trabalhadora da CUT, a Secretaria de Mulheres do SINTEAL, a Secretaria de Mulheres do SINDPREV, DANDARA
– entidade de lésbicas, MARIA
– MARIA, CEAMI
– Mulheres da Melhor Idade e uma
representante das índias coordenadas pela companheira Nara,
que esteve presente no dia 8 de março em São Paulo.
As mulheres artesão do Pontal da Barra presentearam a Marcha das Mulheres com uma bandeira, com o símbolo da marcha bordado em filé. A marcha ao passar pelo Hospital da Mulher, prestou solidariedade às vitimas do aborto e foi feita uma fala sobre os dados da mortalidade materna e as seqüelas do aborto. Foi feita reflecção ao projeto de lei elaborado pela comissão tripartite e encaminhada ao congresso.
Mulheres
engajadas na luta pela aposentadoria de avental, exigiram do Governo
Lula a imediata regulamentação. O
ato extrapolou as 13h, chegando às 13:40 em frente ao
Ministério da Fazenda onde foi feita a critica a política
econômica neoliberal aplicada no Brasil, com ênfase para
a valorização do salário mínimo.